sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lucidez

A carne estremece pingando a expressão salgada de todo afeto
E a contorção dos ossos range aos ouvidos o não-quer , sim, querer!
O gosto de quase morte escapa ao fôlego, oscilante, inconseqüente.
Os jargões atropelam a eloqüência, vitoriosos, triunfantes.
D’onde se inspira o gosto repentino pela morte, o desejo da entrega inalterável.
E a busca por um nome tantas vezes falha, já que isto não é amor:
Não! O amor é racional.

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