Pedaços de pau lixados e betumados
flutuam como ideias
num sem fim de memórias:
Os pobrezinhos nunca chegarão a ser cadeiras ou armários!
Nós, ainda mais pobres: miseráveis!
Circulamos tontos, trocando pernas e palavras
nus do que se pode tocar e agasalhados do que se diz.
--------------------------------Asfixia.
E encerrados sob o jogo de luzes
do grande palco em que tudo se tornou
quando questionados sobre cadeiras, armários, flores e versos
diremos com triste garbo:
De boatos é o nosso conhecer.
Que post legal,
ResponderExcluirgostei da sua escrita nele,
(: