Um breve texto sobre uma inquietação desnecessária. Bem, eu atraio pessoas de todos os tipos, o que não é um privilégio só meu. Mas sim, acontece comigo algo engraçado, que é ter entre as pessoas da minha alta estima, gente idêntica a mim e gente no extremo oposto.
O mais impressionante desse jogo de encaixes perfeitos em formas variadas é o fato constrangedor – e até patológico - de eu amar predominantemente a vascaínos. Será alguma medida do destino em querer me mostrar que quando tudo tá perfeito, algo deve gerar um ponto de equilíbrio entre bem e mal? Talvez seja por eu ser a exceção cheirosa e pensante na vida deles – coisa que eles não são na minha. Fato é que eu já fiz conta de probabilidade, já fiz uma auto-análise bem justa, quase fechei o corpo [vai que é despache], mas de nada adiantou. Continuo atraindo vascaínos, e o que é pior, me sentindo fortemente atraída por eles.
Não tô falando só de homem. Embora sejam maioria, re re. Mulheres são mais reflexivas e elegantes, por isso, amo poucas vascaínas. Entretanto, a minha melhor-amiga-cara-metade resolveu ser uma delas. Ex-rolos, atuais ‘fricotes’ [/)], futuros namorados, melhores amigos [quantas indiretas numa única frase], todos vascaínos cegamente apaixonados (sim, se enxergassem algo além daquele escudo ridículo, já teriam mudado de time há muito tempo).
O tal vascaíno é um sujeito muito chato [será que eu não sei amar pessoas de bem? *refletindo*] Ele insiste em criar categorias ofensivas para encaixar os outros times – sempre melhores que o dele – e colocar a sua amada Cruz de Malta acima de qualquer julgamento. Ta, isso é mania de torcedor fanático e acéfalo, eu sei. Mas peraí, não tem coisa mais irritante e desprovida de senso crítico que um vascaíno lá do subúrbio do Rio [conheço vários, amo alguns], sair falando em tom de deboche que ser Flamengo é coisa de favelado, preto, vendedor de água no sinal. Não que ele esteja errado. O erro gritante é achar que existe algum problema em pertencer a alguma dessas três realidades. Muito pelo contrário, embora eu seja Flamenguista [com F maiúsculo pelo orgulho de pertencer à maior torcida do mundo, beijos] e não me encaixe em nenhuma delas, nada me deixa mais emocionada que saber que o meu time tem identificação forte com a identidade do povo brasileiro, com a rotina sofrida de quem trabalha dignamente pra sustentar a família e ainda encontra tempo de vibrar em rubro-negro. Mas vascaíno não sabe o que é dignidade [vide: Eurico Miranda, Edmundo-embriaga-macacos e cia].
Ultimo parágrafo – que esse povinho não vale tantas linhas do meu blog (raríssimas exceções, as que amo.)- vamos para o que eu considero a pior parte: Não sei coomfas pra gostar menos deles. Acabo de concluir que o problema está em mim. Não digo que tenho dedo ruim pra escolher pessoas, já que são elas que me escolhem (risos), e também porque esses benditos [?] só me fazem bem. Talvez se eles fossem perfeitos (leia-se: além de tudo que já são, torcerem pro tão amado, querido e idolatrado Flamengo) não tivessem a mesma graça, o mesmo toque de contradição, não me levassem ao tão saboroso exercício dialético. Além do mais, não fosse por eles, quem me proporcionaria o delicioso gosto de me sentir superior?
Ps.: Quero essa corja sempre comigo, questão de honra, diversão, hierarquia e – acima de tudo – sobrevivência. ♥
O mais impressionante desse jogo de encaixes perfeitos em formas variadas é o fato constrangedor – e até patológico - de eu amar predominantemente a vascaínos. Será alguma medida do destino em querer me mostrar que quando tudo tá perfeito, algo deve gerar um ponto de equilíbrio entre bem e mal? Talvez seja por eu ser a exceção cheirosa e pensante na vida deles – coisa que eles não são na minha. Fato é que eu já fiz conta de probabilidade, já fiz uma auto-análise bem justa, quase fechei o corpo [vai que é despache], mas de nada adiantou. Continuo atraindo vascaínos, e o que é pior, me sentindo fortemente atraída por eles.
Não tô falando só de homem. Embora sejam maioria, re re. Mulheres são mais reflexivas e elegantes, por isso, amo poucas vascaínas. Entretanto, a minha melhor-amiga-cara-metade resolveu ser uma delas. Ex-rolos, atuais ‘fricotes’ [/)], futuros namorados, melhores amigos [quantas indiretas numa única frase], todos vascaínos cegamente apaixonados (sim, se enxergassem algo além daquele escudo ridículo, já teriam mudado de time há muito tempo).
O tal vascaíno é um sujeito muito chato [será que eu não sei amar pessoas de bem? *refletindo*] Ele insiste em criar categorias ofensivas para encaixar os outros times – sempre melhores que o dele – e colocar a sua amada Cruz de Malta acima de qualquer julgamento. Ta, isso é mania de torcedor fanático e acéfalo, eu sei. Mas peraí, não tem coisa mais irritante e desprovida de senso crítico que um vascaíno lá do subúrbio do Rio [conheço vários, amo alguns], sair falando em tom de deboche que ser Flamengo é coisa de favelado, preto, vendedor de água no sinal. Não que ele esteja errado. O erro gritante é achar que existe algum problema em pertencer a alguma dessas três realidades. Muito pelo contrário, embora eu seja Flamenguista [com F maiúsculo pelo orgulho de pertencer à maior torcida do mundo, beijos] e não me encaixe em nenhuma delas, nada me deixa mais emocionada que saber que o meu time tem identificação forte com a identidade do povo brasileiro, com a rotina sofrida de quem trabalha dignamente pra sustentar a família e ainda encontra tempo de vibrar em rubro-negro. Mas vascaíno não sabe o que é dignidade [vide: Eurico Miranda, Edmundo-embriaga-macacos e cia].
Ultimo parágrafo – que esse povinho não vale tantas linhas do meu blog (raríssimas exceções, as que amo.)- vamos para o que eu considero a pior parte: Não sei coomfas pra gostar menos deles. Acabo de concluir que o problema está em mim. Não digo que tenho dedo ruim pra escolher pessoas, já que são elas que me escolhem (risos), e também porque esses benditos [?] só me fazem bem. Talvez se eles fossem perfeitos (leia-se: além de tudo que já são, torcerem pro tão amado, querido e idolatrado Flamengo) não tivessem a mesma graça, o mesmo toque de contradição, não me levassem ao tão saboroso exercício dialético. Além do mais, não fosse por eles, quem me proporcionaria o delicioso gosto de me sentir superior?
Ps.: Quero essa corja sempre comigo, questão de honra, diversão, hierarquia e – acima de tudo – sobrevivência. ♥
só um pedido, daqueles desconcertantes: nome do presidente do teu clube e 4 titulares...
ResponderExcluir...sem google, por obséquio.
sem mais.
[silver]ass: um dos vascaínos da sua vida.
Só tô aqui porque fui comentada. Acho muito etnocentrismo da tua parte. hunf! ¬¬
ResponderExcluirE só em jogo do Flamerda que eu ouço tiro na vizinhança he he
[silver]ass: A vascaína da sua vida.
MAGNIFICO
ResponderExcluirVOCE É LINDA
ass Um SAO PAULINO da sua vida
Mulheres são mais reflexivas e elegantes, por isso, amo poucas vascaínas..'
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAHAHA' quanto veneno na sua bendita língua. <3
Vou me repetir: te amo. te amarei e te amaria mesmo sem te conhecer. paradoxal ? somos assim.
sãopaulinodasuavida.