Não quero que sejas meu
Porque de ninguém podes ser, meu bem
Para que não se percam o teu hálito e o teu fôlego
Em corpos vãos, que somem friamente
Como todos os teus amores
- - frívolos.
Então nunca voltarás para a nossa casa
- Minhas pernas trêmulas -
Porque nunca terás ido
Um passo além do nosso bem-querer.
Não cabe retorno onde nunca houve adeus.
Caminhas cambaleando pela linha tênue
Dos meus braços
Nunca apertados em volta de ti
E só por isso demora-te.
Sensacional!
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