Maligna é a imobilidade de quando me faltas.
Os castelos de marfim de um porvir iluminado
Que talho noite a noite na ante-sala de sonhos juvenis
Fincam estacas rígidas em memórias tuas
Tão atômicas, como fossem eternamente desintegráveis.
Mas quão pestilentos são os assombros da terceira hora!
Furtivamente manifestam-se em severa ilusão
De que te levarão, estes sempiternos minutos pavorosos.
Todavia, da profundeza do maior de todos os tormentos
Bendito! Bendito seja o dia em que te direi Adeus
Pois que a Deus voltará o que de mais semelhante a Ele eu pude ver.
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