Mais tortos que os amantes de Geni
E com aqueles olhos de criança pobre e viciada
Ocasionalmente perdida na Oscar Freire – ou na Atlântica;
Esses pobres coitados são incansáveis em insultar a boa fama!
Rabiscam cá e acolá mazelas desconhecidas,
Risivelmente granjeiam o labor, o ócio e a desgraça.
- gracejando- sempre,
Como se fosse de bom tom tragar e trair.
Duvidosa é a moral e ébrio o discursar afogueado dessa gente
(de causar rubor até naqueles que falaciosamente se riem de fardas e fidelidade)
A inquietação com a ordem lhes é como sarna inflamada
Outrossim: Não seria blasfêmia achincalhá-los de cães sarnentos e resmungões
Ou tão somente miseráveis da pequena-burguesia pálida- a falsear-se preta.
Doutro modo, amigos, minto!
São estes calhordas , os poète maudit,
a espalhar dichotes de inconformidade e rancor
que devolvem ao mundo o giro.
Ficou bom.
ResponderExcluirConcordo com o amigo Matheus.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNem achei legal.
ResponderExcluirTa falando do povo do TL?
ResponderExcluirPrincipalmente em "(de causar rubor até naqueles que falaciosamente se riem de fardas e fidelidade)"
ResponderExcluirhahaha torindo/ q-
"...Não seria blasfêmia achincalhá-los de cães sarnentos e resmungões
Ou tão somente miseráveis da pequena-burguesia pálida..."
Ta, parei.
Interessante teu espírito contestador e o forte senso crítico, geralmente os poemas femininos são tão carregados de romantismo do lirismo, não que isso não seja bom e necessário, mas você é diferente. Parabéns pelo espaço e pelos versos poetisa,
ResponderExcluirum cordial abraço.