Na contemplação do que é meu horizonte - aquela linha onde as coisas se perdem de vista e as cores se tornam tons de azul - te vejo ali, ao Leste. Você é o Leste. De onde vêm os primeiros ultravioletas cintilarem amarelos vívidos, o clarear de todas as horas que seguem iluminadas. Mas o vôo dos segundos é rápido [e lento quando de tanto te esperar me perco na marcação de um tempo nosso – peculiaridades], então, num repente de sertanejo, seus traços já estão desenhados no meu Norte. É tão simples assim, quando olho pra frente e sigo. Sim, você está ali, no norte que me orienta. Talvez a oeste eu espere a noite chegar pra me esconder em você, dos gélidos ventos vindos do sul.
De que tudo isso importa, afinal? Temos a nossa territorialidade. Demarcamos um tempo que não é de mais ninguém, num relógio de ponteiros duvidosos, circulares e contínuos. Cabe o mundo nessa distância que sequer a nós abarca.
De que tudo isso importa, afinal? Temos a nossa territorialidade. Demarcamos um tempo que não é de mais ninguém, num relógio de ponteiros duvidosos, circulares e contínuos. Cabe o mundo nessa distância que sequer a nós abarca.
Namoro a distância, desde a invenção dos correios provando que amor é muito mais que está grudado e que tempo não é exatamente aquele que o relógio marca.
ResponderExcluirPosso ser uma leve brisa do Sudeste?
ResponderExcluirPerfeita.
atualizado com suas palavras. :)
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